O Problema do Neocalendarismo Conservador

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rafaeldaher
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O Problema do Neocalendarismo Conservador

Post by rafaeldaher »

O Problema do Neocalendarismo Conservador

Uma palestra feita pelo Pe. Máximo (Marretta) à Conferência Inter-Ortodoxa “Orthodoxy and Modern Ecumenism,” Universidade de Chicago, 5/18 de março de 2007-07-10

Vossa Graça, Padres e Irmãos, Senhoras e Senhores,

Eu gostaria de falar a vocês sobre o problema do neocalendarismo conservador. Por neocalendarismo conservador falo dos os neocalendaristas que consideram a instituição do calendário gregoriano e o envolvimento no movimento ecumênico um erro, infeliz, ou até mesmo herético em até certo grau, mas apesar disso continuam em suas igrejas que seguem o calendário novo e promovem o ecumenismo. Enquanto os neocalendaristas conversadores consideram corretamente que a Ortodoxia é a única e verdadeira Igreja de Cristo e aderem às práticas e doutrinas ortodoxas com zelo admirável, eles continuam sob bispos que negam todas essas doutrinas e se afastaram da piedade tradicional. Embora esta situação seja certamente desconfortável para eles, eles são obrigados a justificá-la, e para isso empregam o seguinte argumento: a participação de seus bispos no movimento ecumênico é errada, mas é apenas um abuso, e não uma heresia; e mesmo que ela chegue até o nível de heresia, ela ocorre apenas de forma pessoal, e não oficial. Assim a Igreja como um todo não está implicada na heresia, e a pessoa pode continuar com a consciência tranqüila e em comunhão com esses bispos em questão. Essa linha de pensamento resume virtualmente todas as tentativas para justificar a permanência no neocalendarismo, ou na igreja ecumenista, e não o retorno ao paleocalendarismo, ou à Igreja Ortodoxa Tradicional.

O argumento em si mesmo cria a questão sobre o que é que constitui um ato oficial; ainda que atualmente, a distinção entre uma heresia oficial e uma não-oficial jamais foi feita pelos Padres. A história de Igreja testemunha que quando um bispo proclama uma heresia ao pregá-la na Igreja, vemos que seus fiéis romperam imediatamente a comunhão com ele, enquanto os outros bispos da Igreja romperam a comunhão com ele logo quando descobriram as suas opiniões sem restar qualquer dúvida e depois deram-lhe uma oportunidade para se arrepender. Este foi justamente o caso de Nestório, por exemplo. Aceito esse desafio, e demonstrarei que a Igreja neocalendarista tem exposto ensinamentos indubitavelmente heréticos nas formas mais oficiais possíveis: nas proclamações públicas de um patriarca e na aprovação dessas proclamações pelo Sínodo.

Em 1948 foi criado o Conselho Mundial de Igrejas, uma organização mundial que tem a divulgação do ecumenismo como único propósito de existência, assim como a promoção de princípios eclesiológicos heterodoxos que possuem o ecumenismo como base. O Patriarcado de Constantinopla e diversas outras Igrejas Ortodoxas foram seus membros fundadores, e isso mostra que eles apoiam de todo coração os métodos e crenças do Concílios: além disso, eles ajudaram a formular suas metas e crenças. A constituição do Concílio define:

O principal propósito da fraternidade entre as igrejas no Conselho Mundial de Igrejas é o chamado de uma a outra à unidade visível em uma só fé e em uma só fraternidade eucarística... Ao buscar koinonia na fé e na vida, testemunho e serviço, as igrejas do concílio definem:

• A promoção de uma oração em busca do perdão e reconciliação em um espírito de concórdia mútua, o desenvolvimento de relações mais profundas através do diálogo teológico, e o compartilhamento de recursos humanos, materiais e espirituais entre si;
• O facilitamento do testemunho comum em cada lugar e em todos os lugares, e apoiar uns aos outros em obras de missão e evangelismo;
• A alimentação do crescimento de uma consciência ecumênica através da educação e visão de vida em comunidade, baseada em cada contexto cultural particular;
• A assistência mútua nas relações entre pessoas de comunidades de fé diferente;
• A promoção da renovação e crescimento na unidade, culto, missão e serviços.

Ao promover um único movimento ecumênico, o Concílio irá:

• Nutrir as relações com e entre as igrejas, especialmente internamente, mas também além de seus membros;
• Estabelecer e manter relações com concílios nacionais, conferências regionais de igreja, organizações de comunhão cristã mundial e outros corpos ecumênicos;
• Suportar as iniciativas ecumênicas a níveis locais, regionais e nacionais;
• Facilitar a criação de redes entre as organizações ecumênicas;
• Trabalhar rumo o mantimento da coerência de um só movimento ecumênico em diversas manifestações.

Esses princípios são totalmente inaceitáveis para uma pessoa com um entendimento ortodoxo da Igreja. Eles ilustram que a heresia que os ortodoxos estão confrontando não se trata apenas da união com essa ou aquela igreja herética (que ela não ocorreu até agora, exceto no caso dos monofisitas). Pior, é herética a idéia de que grupos fora da Igreja são de alguma forma parte da Igreja, e que a Igreja Ortodoxa é parte de um grande todo feito tanto por ortodoxos como de heterodoxos. Aqui, qualquer definição que dê qualquer posição eclesiológica para aqueles que estão fora da Igreja é uma definição herética, pois a Igreja Ortodoxa é toda a Igreja. As outras igrejas auto-proclamadas não são igrejas de fato, mas sim falsas assembléias reunidas em oposição à Igreja una verdadeira. Elas são anti-igrejas. O caráter e a missão – e o próprio nome – do Conselho Mundial de Igrejas ataca a raiz da doutrina ortodoxa ao colocar todas as “igrejas” no mesmo nível ontológico. Além disso, o Concílio Mundial de Igrejas reconhece expressamente apenas um movimento ecumênico, isto é, apenas o seu. Ele não deixa qualquer espaço para um “ecumenismo ortodoxo” válido, que busque converter os heterodoxos. Ninguém pode argumentar que o propósito do envolvimento de ortodoxos no ecumenismo é testemunhar a Ortodoxia, já que apenas um lado da “ortodoxia” apresentado e o apresentado é justamente aquele que pode estar em conformidade com os princípios da constituição do Concílio Mundial de Igrejas, um documento que, como já vimos, nega o ensinamento ortodoxo sobre a Igreja. O ecumenismo é justamente o oposto de evangelização.

Qualquer igreja que adere ao Conselho Mundial de Igrejas abraça os conceitos eclesiológicos que fundaram o Conselho. Tais conceitos tornaram-se partes da crença dessas igrejas individuais em questão. O Patriarcado de Constantinopla e outras Igrejas neocalendaristas não só aceitaram esses princípios e ajudaram a formulá-los, e ainda continuam provando suas aderências a eles de várias formas pelos últimos sessenta anos. Assim, não pode haver dúvidas de que a doutrina oficial das igrejas neocalendaristas é a mesma do ecumenismo herético, apesar do fato de muitos fiéis dos neocalendaristas discordarem pessoalmente das posições de suas igrejas.

Depois que as igrejas neocalendaristas aceitaram os princípios do ecumenismo, elas não demoraram para agir de forma concreta. O primeiro grande passo do ensinamento eclesiológico do ecumenismo colocado em prática foi a retirada do anátema de 1054 contra a Igreja Católica Romana. O Patriarca Atenágoras e o Sínodo do Patriarcado de Constantinopla colocaram isso em ação em dezembro de 1965. Em uma publicação conjunta com o papa Paulo VI, eles declararam que:

• Retiravam as palavras ofensivas, das condenações sem base e dos gestos repreensíveis de ambos os lados que marcaram os tristes eventos desse período;
• Também retiravam e removiam da memória e do meio da Igreja de Cristo as sentenças de excomunhão que seguiram a esses eventos, a memória que influenciou tais ações até os nossos dias e que tem impedido as relações de caridade; e condenaram mutuamente essas excomunhões ao esquecimento;
• Através da ação do Espírito Santo essas diferenças seriam derrotadas através da eliminação de erros históricos e através de uma determinação eficaz para criar um comum entendimento e expressão de fé dos Apóstolos e suas exigências.

Em setembro de 1990, uma delegação oficial de todas as igrejas neocalendaristas reuniram-se em Chambesy, Suíça, com representantes oficiais das Igrejas monofisitas. Eles redefiniram seus pontos de cristologia, com base nos que ortodoxos e monofisitas sempre concordaram, e ignoraram ou esqueceram como desentendimentos semânticos os pontos em que sempre discordaram, e então declararam:

À luz de nossa declaração de concordância sobre cristologia... agora entendemos claramente que ambas famílias mantiveram lealmente a mesma e autêntica fé ortodoxa cristológica, e a linha inquebrável e contínua de Tradição Apostólica. É a fé comum e a continua lealdade às Tradições Apostólica que devem servir de base para a unidade e comunhão.

As duas famílias concordam que todos os anátemas e condenações do passado que agora nos dividem devem ser retiradas pelas Igrejas, para que o último obstáculo à plena unidade e comunhão das duas famílias possa ser removido pela graça e poder de Deus. As duas famílias concordam que a retirada dos anátemas e a condenação pode ser consumada com base no que os Concílios e Padres anatematizaram previamente ou condenaram ou não condenaram como heresias.

O acordo de Chambesy é um exposição clara da heresia do monofisitismo. Ele é aceitável aos ortodoxos porque foi feito possível pela heresia do ecumenismo, que permite que duas doutrinas mutuamente exclusivas possam coexistir, enquanto finge que a verdade é apenas um resultado entre dois, ou o menor denominador entre os dois, ou algo que possa ser descoberto no futuro, ou simplesmente é algo irrelevante se caso todos nós professarmos o amor uns aos outros.

Alguns neocalendaristas conservadores fingem que o acordo de Chambasey não é uma declaração oficial de fé, mas sim uma série de recomendações de teólogos individuais que as Igrejas podem ou não aceitar. A superficialidade dessa noção, no entanto, é contradita pelo chamado “Acordo Pastoral entre a Igreja Copta Ortodoxa e o Patriarcado Greco-Ortodoxo de Alexandria”, que foi assinado em 2001. O documento anunciou:

Os Santos Sínodos da Igreja Copta Ortodoxa e do Patriarcado Greco-Ortodoxo de Alexandria e Toda África já aceitaram a conclusão do diálogo oficial sobre cristologia feito entre a Igreja Ortodoxa e as Igrejas Ortodoxas Orientais, incluindo os dois acordos oficiais: o primeiro sobre cristologia assinado em junho de 1989 no Egito e o segundo também sobre cristologia e na retirada dos anátemas e a restauração da plena comunhão assinada em Geneva, em 1990 [isto é, em Chambesy]. No qual foi definido que “à luz de nossa declaração de concordância sobre cristologia... agora entendemos claramente que ambas famílias mantiveram lealmente a mesma e autêntica fé ortodoxa cristológica, e a linha inquebrável e contínua de Tradição Apostólica.” Foi acertado o reconhecimento mútuo do sacramento do batismo, com base no que São Paulo escreve, Um Só Senhor, uma só fé e um só batismo (Efésios 4,5).

O documento ressaltou adiante:

Os Santos Sínodos de ambos os Patriarcados concordaram em aceitar o sacramento do matrimônio quando ele for entre dois parceiros que não pertencem ao mesmo Patriarcado... Cada um dos Patriarcados também deverá aceitar celebrar todos os outros sacramentos a essa nova família de casamento cristão misto.

Essa declaração mostra claramente que o Patriarcado de Alexandria publicou em Chambesy uma posição oficial sobre doutrina, e não apenas um julgamento particular de indivíduos. E também, o Patriarcado reconheceu oficialmente os monofisitas como partes válidas e legítimas da Igreja Ortodoxa; além disso, ele definiu que os Ortodoxos possuem “a mesma fé” que os monofisitas.

Ainda mais problemática é a decisão do Santo Sínodo da Antioquia sob o Patriarca Ignácio IV, feita em junho de 1991. Com relação aos monofisitas sírios, a Igreja Antioquina anunciou que a seguinte medida deve ser observada:

• O respeito completo e mútuo entre as duas igrejas para seus rituais, espiritualidade, herança e Santos Padres.
• A incorporação de padres de ambas igrejas e suas heranças em geral no currículo de educação cristã e ensinamento teológico
• A proibição de se aceitar membros da outra igreja por qualquer razão.
• A organização de encontros dos dois Sínodo sempre que necessário
• Se dois bispos de duas igrejas diferentes se encontraram para um serviço espiritual, o que tiver o maior número de fiéis deverá celebrar.
• Se um padre de uma das igrejas estiver em uma certa área, ele deverá celebrar os mistérios para os membros das duas igrejas, inclusive a divina liturgia e o sacramento do santo matrimônio.
• Se dois padres das duas igrejas estiverem em certa comunidade eles deverão assumir a posição, e no caso de concelebração, o que tiver maior número de fiéis deverá presidir.
• Se o bispo de uma igreja e o padre de outra igreja irmã celebrarem, naturalmente a presidência pertencerá ao bispo.

Em outras palavras, o Patriarcado da Antioquia abandonou totalmente a Igreja Ortodoxa e está em plena comunhão com os monofisitas. O Patriarcado decidiu que os Concílios Ecumênicos – que definiram a expressão definitiva de fé da Igreja – são opcionais, e que não é necessário aceitá-los para fazer parte da Igreja Ortodoxa.

Portanto, vimos a heresia do ecumenismo operando em dois níveis. De um lado, as igrejas neocalendaristas aceitaram a idéia básica de que os outros corpos cristãos são parte da Igreja, e que a Igreja não é sinônimo exclusivo de Ortodoxia. Isto é o ecumenismo na teoria. Por outro lado, eles reconhecem que corpos heréticos específicos, como a Igreja Católica Romana e as Igrejas monofisitas são ortodoxas em doutrina de facto; e assim entraram em plena comunhão com os monofisitas. Isso é o ecumenismo na prática.

Essas duas formas de ecumenismo estão operando nas igrejas neocalendaristas de forma mais oficial possível. Elas foram publicadas oficialmente e proclamadas por Patriarcas e ratificadas por Santos Sínodos. Não é possível para eles publicar algo mais oficial que isso. Além disso, essas ações oficiais não podem ser consideradas isoladamente, mas no contexto de todo efeito do ecumenismo na Igreja. Inumeráveis hierarcas estão publicando pronunciamentos blasfemos negando virtualmente todos os dogmas da Ortodoxia, orações conjuntas com hereges são feitas regularmente, comunhão é dada livremente a católicos romanos e outros heterodoxos, e acordos como o da chamada união de Balamand e o mais recente pronunciamento da IX Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas são concluídos com delegados oficiais de igrejas neocalendaristas. Estas publicações afirmam a teoria dos ramos e uma hoste de erros.

A heresia do ecumenismo não infectou apenas uma Igreja Ortodoxa local, mas sim todas elas. Todo Patriarcado tem contribuído de sua forma para perverter a fé ortodoxa: Constantinopla retirando os anátemas que os Santos Padres lançaram à Igreja Católica Romana, Alexandria ao aceitar os monofisitas como ortodoxos, antioquinos ao participar do mesmo cálice com monofisitas, e todas as igrejas ecumenistas participam coletivamente do Conselho Mundial de Igrejas e aboliram o entendimento patrístico sobre a Igreja. Todas as Igrejas ecumenistas estão em plena comunhão entre si e compartilham da mesma fé ecumenista: a crença de um é a crença de todos, e cada Patriarcado apoia e encoraja os gestos ecumênicos de outro.

A nossa questão primária que deve ser feita neste ponto é o que os fiéis devem fazer quando seus bispos estão em heresia? A resposta patrística é clara: romper a comunhão imediatamente, pois esses bispos não representam mais a Igreja, mas sim um organismo estranho. É impossível para os cristãos ortodoxos manter a comunhão com bispos hereges, pois o compartilhamento do cálice eucarístico denota uma mesma fé. São Cirilo de Alexandria definiu que “o Corpo de Cristo nos liga em unidade” e que “não existe divisões de crenças entre os fiéis”. E o Apóstolo Paulo disse, “qual comunhão deve existir entre luz e escuridão? Ou qual concórdia entre Cristo e o Belial?”

Quando o bispo monotelita Teodósio perguntou a São Máximo o Confessor porque ele havia rompido a comunhão com a sé de Constantinopla, o santo respondeu:

Na sexta indicação do último ciclo, Ciro, Patriarca de Alexandria, publicou os Nove Capítulos [definindo que Cristo tem apenas uma energia], que foi aprovado pela sé de Constantinopla. Assim os inovadores propuseram esse documento que foi seguido por outros, que contrariam as definições dos Santos Concílios. Essas inovações foram incentivadas por muitos primazes da Igreja de Constantinopla: Sérgio, Firo e Paulo, como todas as Igrejas Ortodoxas já sabem muito bem. Por esta razão que eu, vosso servo, não estou em comunhão com o trono de Constantinopla. Que as ofensas introduzidas por tais homens sejam rejeitadas e seus ajudantes depostos; assim o caminho da salvação ficará claro, e você poderá caminhar no consistente caminho do Evangelho separado da heresia. Quando eu ver que a Igreja de Constantinopla está caminhando como antes, então entrarei em comunhão com ela completamente, mas enquanto os escândalos e heresias persistirem nela seus bispos serão infiéis, nenhum argumento ou perseguição me fará ficar do lado deles.

Em outra ocasião o eparca de Constantinopla perguntou a São Máximo, “Você entrará em comunhão com a nossa Igreja ou não?

“Não irei”, disse o santo.

“Por quê?”, perguntou o eparca.

“Porque ela rejeitou as regras dos Concílios ortodoxos”, disse Máximo.

O eparca continuou, “Se é assim, porque os Padres de todos esses Concílios permanecem nas diptycas da nossa Igreja?”

“Como pode ser benéfico para vocês comemorá-los, se vocês renunciaram as suas doutrinas?”

Exemplos como esse podem ser multiplicados quase infinitamente. É suficiente dizer que o critério básico da eclesiologia ortodoxa é o rompimento de comunhão com bispos hereges. Isso se aplica até mesmo antes da condenação de tais bispos por Concílios Ecumênicos, como vemos no caso de São Máximo, que rompeu a comunhão décadas antes da condenação do mononergismo e do monotelismo no VI Concílio Ecumênico.

O resultado desses princípios na situação atual deve ser óbvio. Qualquer um que se considere cristão ortodoxo deve romper a comunhão com qualquer bispo que prega, participa, ou que promove o ecumenismo, direta ou indiretamente; e deve se unir aos cristãos ortodoxos que já cessaram o contato eclesiástico com tais bispos. Estes cristãos são justamente os paleocalendaristas, ou os Verdadeiros Cristãos Ortodoxos, que rejeitaram a heresia do ecumenismo no momento em que ela apareceu, e não se permitem de forma alguma suas profanações com a comunhão com esses bispos que alteraram a fé dos Apóstolos. Quando os neocalendaristas conservadores tomarem este passo, então eles serão seguidores dos Santos Padres; eles precisam se separar dos hereges; e se unir com a assembléia de ortodoxos.

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